terça-feira, junho 16, 2020
OCASO DO AMAR
Quando o amor for embora
O que levo, é tudo, esperança
Pouco a mais não cabe na sacola
Na última hora ou por fiança
Pois, não restará qualquer herança.
Um passado coalhado de mudanças
Só... o serei encontrado
Quando todo o pesar for varrido
Em mar aberto, vivido e amado
No canto sereno, do coração que me der ouvidos!
De pétalas caídas no fusco veneno
Malha a frio os olhos vermelhos, mal dormidos
Véu da noite embrulha o laço terreno
Cacos espalhados, ainda que doa a lembrança
Os erros, as paixões no silêncio interrompido.
Quando dançar valsa, o beijo é uma dívida
Quando der graças, é o desejo, uma vida!
OCASO DO AMAR
erhi Araujo
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