terça-feira, dezembro 20, 2016

Trás nas raízes, os que nascem entre seus galhos, alguns não quebram sãos, eternas antológica estão presos, mesmo simbólica suas folhas... quase não secam se banham em mãos analógicas dá-se flores, em quaisquer estação quando murchas, vivem soltas, anônimas arde à sombra e sem esconder a luz seu balanço vai e vem sem cordas! Sopra refrescante, recôndida da copa...poda-se aos errantes aos infiéis, aos lancinantes... figura heroica! Quanto e nos ergue em tronco esguio Estende-se, dá-nos a mão! acolhe, acalma Parece estranha, com tamanha calma Nos enxuga aos olhos ... Aquece a toda alma com raspas lenhosas abraça, alimenta e chama Entre suas haste leitosa brotam amizades... Ah!.. esta minh’ árvore Frutífera e terrena se cortada, não cessarão renovos se desfolhada, volverá serena se queimada... esperança verá depôs tanta força, que viço... coberto do pó, do carvão brotará! Sem galhos, folhas, flores ... sem visgos Hão de vibrar suas raízes!.. Ah! Espécime rara, capitular De maneira útil, nativa e cara caule próprio, soube ramificar Tens a casa, tens a mão tens a porta, atrás, opinião... Tens a tudo! Tens a todos!.. Ah!.. esta minh’ arvore erhi Araujo

terça-feira, dezembro 06, 2016

Caixa de pedras

No olhar deserto, escuro Contra a luz procuro E silencio Deito mão, À face, o entrudo. Duros mundos... Desvalidos Um disfarce, o são Outro, envelhecido Arreios em dedos E tolos desvarios... O sacrifício entre regras Substantivo, bravo ou resistente Salga a principio, pedras Pedra jurada, a frio Pedra atirada, pedras Por testemunhos tudo que silencio! CAIXA DE PEDRAS erhi Araujo

segunda-feira, dezembro 05, 2016

CONTRA LUZ

Silêncio... Indolente, ousado Ouço aguar... Me escolho, me desafio Me calo Ante a soleira o par... Soco meu lábio De restos, não silencio Nem quando falo Sem trato... nem fio E por minutos um sopro! A frio... Como ti fosse mudo Seco rio... Quanto troço, Silencio! CONTRA LUZ erhi Araujo