Um gondoleiro mórbido
Dos seus delírios inebriantes
Espelhando uns dissabores
Navega... todo seu leito
Isca do rio por si, sombra e anzol
Vê como pássaros, o horizonte!
Um gondoleiro, sórdido
Diz, por vícios navegantes
Inculpando tais ardores
Rema, fulgidas paixões ao peito
Disfarça o vil, mal feito...
No pó das cinzas flutuantes!
Esfumando a lua, partilhando leito
Em querências, em máscaras, em defeitos.
o Amor e o Rio
erhi Araújo
quinta-feira, junho 25, 2009
quinta-feira, junho 04, 2009
C e r i m ô n i a II
Segura-me
semeias à úmida boca
que se me possas aspirar
sobre a brisa solta...
descura-me
palavra louca
anula-te, de todo desejo
que me se me possas causar!
C e r i m ô n i a II
erhi Araújo
semeias à úmida boca
que se me possas aspirar
sobre a brisa solta...
descura-me
palavra louca
anula-te, de todo desejo
que me se me possas causar!
C e r i m ô n i a II
erhi Araújo
quinta-feira, maio 28, 2009
C e r i m ô n i a I
tortura-me
e, sem tua úmida boca
que se me possas beijar
Futura-me
em chamas... poisa
deixas a noite calar!
C e r i m ô n i a I
erhi Araújo
e, sem tua úmida boca
que se me possas beijar
Futura-me
em chamas... poisa
deixas a noite calar!
C e r i m ô n i a I
erhi Araújo
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