quinta-feira, junho 25, 2009

o Amor e o Rio

Um gondoleiro mórbido
Dos seus delírios inebriantes
Espelhando uns dissabores

Navega... todo seu leito
Isca do rio por si, sombra e anzol
Vê como pássaros, o horizonte!

Um gondoleiro, sórdido
Diz, por vícios navegantes
Inculpando tais ardores

Rema, fulgidas paixões ao peito
Disfarça o vil, mal feito...
No pó das cinzas flutuantes!

Esfumando a lua, partilhando leito
Em querências, em máscaras, em defeitos.


o Amor e o Rio
erhi Araújo

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