Um gondoleiro mórbido
Dos seus delírios inebriantes
Espelhando uns dissabores
Navega... todo seu leito
Isca do rio por si, sombra e anzol
Vê como pássaros, o horizonte!
Um gondoleiro, sórdido
Diz, por vícios navegantes
Inculpando tais ardores
Rema, fulgidas paixões ao peito
Disfarça o vil, mal feito...
No pó das cinzas flutuantes!
Esfumando a lua, partilhando leito
Em querências, em máscaras, em defeitos.
o Amor e o Rio
erhi Araújo
Nenhum comentário:
Postar um comentário