sexta-feira, janeiro 24, 2020

Pousos

Nada que me possa fazer doce Sai da minha boca com o amargo do fel Nada que em meus trajos, azul que fosse Carrega sujeiras deste céu... Nadas, quando te faltar verdades Entres braçadas perdidas, te mergulhar num céu Nadas, ainda que te vença a maldade Enxugas aos pouco a umidade com teu véu.. Nada, o que por são dizer, fosse Como um responso de crueldades Nada do que me farto, me contorce Nem a rua, nem a rinha, nem letreiros da cidade Nadas, contra as gotas de hospitalidade Cobre-se da arrelia, de regra o infiel Nadas, se o desconto da fria caridade Perde-se o quanto te trago, me faz réu! POUSOS erhi Araujo

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