o Amor pára e o rio leva
o Amor data e o Rio nega
o Amor peca e o Rio, o rio pega
o Amor vaza e o Rio fela
o Amor vaga... baba, mela e o Rio veda
o Amor Meca e o Rio reza...
o Amor pesa e o Rio seda
o Amor e o Rio, anti-sala, outro cala, uma causa depõe, gela
o Amor saca e o Rio vela
o Amor nada e... o Rio rega, o Rio
o Amor vala e o Rio vera
o Amor veta e o Rio lava
o Amor paga e, o Rio sela
o amor!.. cava, cata, rala, saca, laça, fala... sara e o Rio, frio... seca!
Lâminas
erhi Araújo
quarta-feira, julho 01, 2009
quinta-feira, junho 25, 2009
o Amor e o Rio
Um gondoleiro mórbido
Dos seus delírios inebriantes
Espelhando uns dissabores
Navega... todo seu leito
Isca do rio por si, sombra e anzol
Vê como pássaros, o horizonte!
Um gondoleiro, sórdido
Diz, por vícios navegantes
Inculpando tais ardores
Rema, fulgidas paixões ao peito
Disfarça o vil, mal feito...
No pó das cinzas flutuantes!
Esfumando a lua, partilhando leito
Em querências, em máscaras, em defeitos.
o Amor e o Rio
erhi Araújo
Dos seus delírios inebriantes
Espelhando uns dissabores
Navega... todo seu leito
Isca do rio por si, sombra e anzol
Vê como pássaros, o horizonte!
Um gondoleiro, sórdido
Diz, por vícios navegantes
Inculpando tais ardores
Rema, fulgidas paixões ao peito
Disfarça o vil, mal feito...
No pó das cinzas flutuantes!
Esfumando a lua, partilhando leito
Em querências, em máscaras, em defeitos.
o Amor e o Rio
erhi Araújo
quinta-feira, junho 04, 2009
C e r i m ô n i a II
Segura-me
semeias à úmida boca
que se me possas aspirar
sobre a brisa solta...
descura-me
palavra louca
anula-te, de todo desejo
que me se me possas causar!
C e r i m ô n i a II
erhi Araújo
semeias à úmida boca
que se me possas aspirar
sobre a brisa solta...
descura-me
palavra louca
anula-te, de todo desejo
que me se me possas causar!
C e r i m ô n i a II
erhi Araújo
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