terça-feira, setembro 08, 2020

Alma dos jardins

Já destes água, um dia já regastes um corpo pra minha alegria que abrasava em amor mas destes das águas.... a minha quem sempre amanhecia orvalhada do calor. jaz como pétala valsas como uma flor! Encantas melhor o dia Em prantos, a melodia Serenava sua tez, o amor. Era purpura a fantasia Que da luz brilhava e ria... Enquanto a esperava no elevador O dia... ou dois, certeiros Uma flor vermelha, o carteiro O Iluminado que a primavera oferecia O olhar, o ombro... os lábios Desejos trocados, a pétala que todo o florido, traria nas flores mais desejosas, entre vasos rasos de lágrimas lírios, cravos, entrosas e a rosa telepática flor de todos os cantos, bem cheirosa solta no mar de encantos Entre os versos pedidos, de toda prosa. ALMA DOS JARDINS erhi Araujo

terça-feira, setembro 01, 2020

Paço Silvestre

Frutos estranhos Cipós cortados, insones nos enchem de bagas e, se ainda tens praça na vida, o jogo da velha os vincos deixados, a traça sacrifícios e aselhas, infames, trapaças, mau olhado... vantagem, luxo, lucro e proveitos futuro insano e dourado longe... a ser conceito, Conspícuo centelha. PAÇO SILVESTRE erhi Araujo

terça-feira, agosto 25, 2020

HUMANIDADES

Já fui pecado Já, operador Já fui sonhado fui sonhador Já fui escravo Já, estivador Já fui soldado E soldador Já fui penhorado Já fui senhor Já fui agora fui... quarador Já fui dado Já, doador Já fui aluno Já fui contato Fui contador Já fui professor Jazz me fez honrado Já, acolhedor... os mesmos, quem não sabe Diz fazer milagres - só que não! E hoje quem sou, então? Uma poeira noutro verso O grão de areia sem deserto Um ser sereno na imensidão... Escolho e lustro o bem amado Onde plantei toda amizade Para acolher o teu sertão! Já fiz a luz E a ilusão Já fui amado E uma dor Hoje, deste passado Triste amolador... Já fui esperado Já, desesperador Já fui a terra Dei-me a serra Na indigência, púrpura dor Já fui a teima, até problema Pisei na chama aquela que te inflama comum a negros acorrentados Já fui índio, o que jamais te queimou! HUMANIDADES erhi Araujo