domingo, setembro 11, 2016

Não existe arte que ensine a ler no rosto as feições da alma. Shakespeare

VARANDA NUA

queixa-me do não, sem paixão qual hora, se não existe, emfim deixa-me sempre, vês a razão escuro-me num jazz, ou triste criva meu corpo, que tentação escorre e tange as horas, insiste e a insônia dos meus ódios, pela mão! não quis a ti, por provocar fostes por fim... o que me disse, não! VARANDA NUA erhi Araujo

quinta-feira, maio 19, 2016

Betume

Não... falar como negro, não Zé cacimba! Não andar como negro, não Zé balaio! Não... ousar como negro, não ! Zé carneiro Não, pensar como negro, não Zé bugaio Não cantar como negro, não! Zé biriba! Não sonhar como negro não... Zé barreiro! Não contar como negro, não! Zé cascaio! Não... folgar como negro, não Zé pinimba! Não, datar como negro, não! Zé barrica! Não dançar... como negro, não... Zé ruela! Não zanzar como negro... não Zé novela! Não, acordar como negro... não Zé pereira! Não tocar como negro, não! Zé maneta! Não sangrar... comum negro, irmão Zé catinga! B E T U M E erhi Araujo