sexta-feira, setembro 16, 2016
NAVALHAS À NOITE
VAZIAS AS RUAS
OSSO E SANGUE SE ENTORPECE
LI OS CARTAZES E SEGUI A TE ENCONTRAR
VEJO NO GOSTO, O MEDO ME DESPE
MAS TRÊS QUINTO DOS TEMPOS
DISTRAI, NAS MALHAS QUE LHE TANGE
POR COMIDA DE MUTANTE
QUEIXAS N’ALMA QUEIXAS NA CARNE
ADORÁVEL , DELIRANTE
QUE MESMO SENDO INFANTE
ENTRE JEJUNS NÃO ARDES
QUANDO DOÇURA É CRUELDADE
DISCURSAM REINOS E NÃO VERDADE
GANHO A DOR, NÃO MAIS ME ENGANO
NÃO CUSTO CONTAR NOS VÍCIOS
OS ERROS EM DOIS CORPOS
SE ERA O CRIME, FIZERAS SEM MORTO
COMO A DOR FEZ MINGUAR, DO PRINCÍPIO.
NAVALHAS À NOITE
erhi Araujo
domingo, setembro 11, 2016
VARANDA NUA
queixa-me do não, sem paixão
qual hora, se não existe, emfim
deixa-me sempre, vês a razão
escuro-me num jazz, ou triste
criva meu corpo, que tentação
escorre e tange as horas, insiste
e a insônia dos meus ódios, pela mão!
não quis a ti, por provocar
fostes por fim... o que me disse, não!
VARANDA NUA
erhi Araujo
Assinar:
Postagens (Atom)