quinta-feira, julho 05, 2012

Odisseia





Caminhas sobre nuvens
troca seu passos!
os que você criou...
Voas sob asas
as mesmas que você cortou
Sê tarde...
vê! madrugada
repartes cinzentas,
úmidas, novas... prateadas,
regram  as noites
a que afugentas?
um almoço no parque
suor e língua, avermelha
a  escrita apagada
uma leitura inventada
como se faz em decalque!
Meio grau de vidências
meio... ao meio, cais
sombras, experiência
- enigmas!
Não vê...
fontes nem passagens
desse mundo o preito
o primitivo,
o inocente vivo
e outros sujeitos
pagam açoites,
perdem passagens.


Odisseia
                            erhi Araújo

domingo, junho 24, 2012

nestes mundos, os meus próprios



Silencio...

ao descanso da cruz

qual  jarrinho de aromas,

que só pela necessidade produz

entre ferros, cores

entre frutos,  ardores

numa a toalha de luz!

a era,  a vez... a bondade,

do ventre... para cidade!

séo incenso, entre flores

a lágrima entre horrores

da prima idade...

mesmo, sem afinidade,

mesmo a seu tempo,

soltam-se ao vento

- socorro...

Silêncio!
 
nestes mundos, os meus próprios

                                                            erhi Araújo

domingo, junho 10, 2012

cor da prata


apontas a lua e, vestida da prata mais bela
vos sentirás...
sem engordurar seu brilho,
te curvarás
como só o encantado,
podereis irradiar!
Há os tocam a lua, os que se descobrem a seu brilho,
há os flamejantes e os notívagos, os partidos,
os espumantes... e outros, os negociante!
Há, os que da prata não vestem,
seus afazeres, há!
Há os que... ora céu, ora lua
tratasse-vos homem...
mesmo insensivelmente.

cor da prata
                                                                                erhi Araújo