domingo, junho 24, 2012

nestes mundos, os meus próprios



Silencio...

ao descanso da cruz

qual  jarrinho de aromas,

que só pela necessidade produz

entre ferros, cores

entre frutos,  ardores

numa a toalha de luz!

a era,  a vez... a bondade,

do ventre... para cidade!

séo incenso, entre flores

a lágrima entre horrores

da prima idade...

mesmo, sem afinidade,

mesmo a seu tempo,

soltam-se ao vento

- socorro...

Silêncio!
 
nestes mundos, os meus próprios

                                                            erhi Araújo

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