Punições
dentes e armas leves, calçado
o vento e a cruviana...
Deus seja louvado!
Multidões
em suma breve, trocados
nhá Salustiana,
deito dorso dourado!
Sertões
em vida agreste, o costado
sintética umburana
mais puro laço, debruçado!
Munições
entre tábuas que reges o emanado
entre as rinhas suburbanas
muros e dardos, afivelados!
Aparições
finas réguas de leques, encouraçados
à luz meridiana
ferros e pregos enferrujados!
Maldições
Em que pese esse ditado
velas, combalidas puritanas
só buchichos e apertos, sussurrados!
Tais costados
erhi Araújo
terça-feira, junho 15, 2010
Zeladores da terra
A natureza das series humanas
e a pureza dos seres animais...
dos carros, dos aviões, dos amores
das raízes, das plantas, dos computadores
das cercas ao redor do umbigo
das águas que desperdiçamos, nem digo!
A nobreza das series humanas
e a destreza dos seres animais...
dos rios, das serras, dos mares
das chuvas que afogam os lares
dos morros aos quais derrapamos
das terras que ainda não aramos!
A frieza das series humanas
e a alteza dos seres animais...
do lixo que dispomos ao lado
do ar que nem cheira refrigerado
dos pássaros que rompem a neblina
entre uma cálida caldeira e a fumaça da usina!
A presteza das series humanas
e a crueza dos seres animais...
no barro que se conspira
no aço ao calor da ira
das faunas planetárias
ou das fontes orçamentárias!
A tristeza das series humanas
e a pobreza dos seres animais...
nas juntas de bois os falsos sertões
nas sujas panelas, poucos feijões
do eldorado a boa mão, irrigada
nos mercados, bolsões de quase nada!
A certeza das series humanas
e a riqueza dos seres animais...
Áreas verdes e a flora em temporada
mói a cana e sai à beira da estrada
muita gente depõe sem dizer nada
se a palavra, a pedra, o latim e o trem na disparada!
A clareza das series humanas
e a firmeza dos seres animais...
A natureza das series humanas
e a pureza dos seres animais...
Zeladores da terra
erhi Araújo
e a pureza dos seres animais...
dos carros, dos aviões, dos amores
das raízes, das plantas, dos computadores
das cercas ao redor do umbigo
das águas que desperdiçamos, nem digo!
A nobreza das series humanas
e a destreza dos seres animais...
dos rios, das serras, dos mares
das chuvas que afogam os lares
dos morros aos quais derrapamos
das terras que ainda não aramos!
A frieza das series humanas
e a alteza dos seres animais...
do lixo que dispomos ao lado
do ar que nem cheira refrigerado
dos pássaros que rompem a neblina
entre uma cálida caldeira e a fumaça da usina!
A presteza das series humanas
e a crueza dos seres animais...
no barro que se conspira
no aço ao calor da ira
das faunas planetárias
ou das fontes orçamentárias!
A tristeza das series humanas
e a pobreza dos seres animais...
nas juntas de bois os falsos sertões
nas sujas panelas, poucos feijões
do eldorado a boa mão, irrigada
nos mercados, bolsões de quase nada!
A certeza das series humanas
e a riqueza dos seres animais...
Áreas verdes e a flora em temporada
mói a cana e sai à beira da estrada
muita gente depõe sem dizer nada
se a palavra, a pedra, o latim e o trem na disparada!
A clareza das series humanas
e a firmeza dos seres animais...
A natureza das series humanas
e a pureza dos seres animais...
Zeladores da terra
erhi Araújo
segunda-feira, junho 14, 2010
Códigos do outono
Sal, açúcar... pigarros
verbos transtornados
ocasos de mau gosto, refinados
Erguem-se à beira do abismo
alvos mortais, aforismos
das velhas almas, úmidas canduras
a derrama pôs ávidas doçuras
Sem sentidos, sem todos os mastros
entre os parênteses... seus atos
emproam-lhe a luz, ateus imediatos
Um olho ri e outro no pátio
o teatro... a comida sem pastos
entre os cães feridos, amordaçados
uma sala de luxo, um cinema, um hiato!
Códigos do outono
erhi Araújo
verbos transtornados
ocasos de mau gosto, refinados
Erguem-se à beira do abismo
alvos mortais, aforismos
das velhas almas, úmidas canduras
a derrama pôs ávidas doçuras
Sem sentidos, sem todos os mastros
entre os parênteses... seus atos
emproam-lhe a luz, ateus imediatos
Um olho ri e outro no pátio
o teatro... a comida sem pastos
entre os cães feridos, amordaçados
uma sala de luxo, um cinema, um hiato!
Códigos do outono
erhi Araújo
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