sexta-feira, março 08, 2013

Todas as mulheres, todas próprias





Silencio...

Maria Bonita, qual jarrinha de aromas,

Só, a bem da verdade dá luz

Frida Kahlo, entre ferros, cores

Chiquinha, entre fluidos e ardores

 a Santa, a toalha de luz

Maria! a bondade, o incenso, era a vez...

Madalena, Elis, Isabel...  

do ventre... do rosário... das lágrimas

e dos horrores, mulher

prima, entre as flores

e mesmo assim,

arrua, como cidade...

ao mesmo  tempo, quem sabe!

ao vento, à naus, à verdade


dá-me o peito, me socorre...

Silencio!


Todas as mulheres, todas  próprias

                                                erhi Araújo

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