Ao despir-se do naufrágio
Ao ouvir-se sobre as ondas
Teu silêncio... tal areia
Corre a boca dentro do mar,
Ouço a voz vir à sina
Ao sol põe-se o adágio
Ao vértice da criatura
Até o teu azul cobrir a aldeia
Um traço marinho
Enseadas, canoa, jangada e anzol!
Aos pés úmidos, seca flor de sal
Vens remando o contrário
Ao cotovelo, ao sudário futuro
Vê-se por um caminho ou qualquer atalho
Aos segredos, às claras, a luz
Deite as pedras, contas... relicário
sopras as velas, há um porto afinal!
 n c o r a s
erhi Araújo
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