passos ao rés do solo
corres montes e vales, ainda que lentamente
sem instintos, zela
inscreve sobre a terra
separa os grãos, volve a tela
compaixão...
sem miniaturas vernaculares
fontes, outeiro
buscas as coisas do alto
cores pontes e lares, andas longamente
sem destino, velas
borralheiras... rente a serra
aviam pão, escolhe a mais bela
uma flor,
desce o canteiro
lustras outono aos saltos
ou sobre as pontas dos pés!
Outeiro
erhi Araújo
2 comentários:
Poeta
Devo dizer, que o tempo traz a todo poeta uma prova real! E muitas vezes sem glórias, sem história, mas tendes a imortalidade, a presente, imortalidade virtual.
Tenho apreciado tuas publicações, com a tenção que a poesia merece.
Parabens!
Séo poeta
Passei pra te espiar e, me surpreendes com estes versos... tais, que nos revela as boas conversas sobre o nosso reconcavo, os jeitos e gestos, as paisagens e a simplicidade que se traduz em poemas.
Abraços e parabens
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