terça-feira, agosto 18, 2020

GAIOLADA

Áreas verdes Fluxos gênicos florestais Híbridos solos ardidos de exortações minerais Diálogos vencidos Entre bárbaros e seus iguais. O Uirapuru... sem voz A cegueira dos Gaviões, as Corujas... nos seus crepúsculos infernais os silvos da mata, os deferimentos a vigília, as chamas a saúde dos vegetais, inflama serenidade do ar, das águas à margem, os animais o Sabiá perto do ninho Ararinha-azul, Periquito-rico, Canário-da-terra Papagaio-verdadeiro Curió, Cardeal, Coleiro tonta lucidez... dádivas em cativeiros ecoam sua vã inspiração de onde vês a revoada? Nada restará, nem mesmo os Falcões. doces pássaros! Dás sonoras algazarra Ouve-se as Maritacas, E, grilos que nos alerta Presos em paus-de-arara. Vagalumes em suas visões noturnas Um Canário, uns Tucanos... Carcarás Dos olhos ardentes nas trevas e nas agruras Nada mais é festa Bem-te-vi, Azulão e Cigarras quase ao anoitecer ninguém sabe o que nos floresta Sabiá Laranjeira, Tico-tico, Sanhaço, Corrupião pássaros e traços nos aldeia, nos empresta, destes grandes jardins tropicais GAIOLADA erhi Araujo

terça-feira, agosto 11, 2020

INTRIGANTES

Avaros pobres homens se destilam toda ira mascam e cospem em rastros imundos. Ávidos, podres homens... se distanciam do céu, da sina, da cruz escorregam e dormem sem pesar o mundo Álvaros, nobres homens desafiam os tolos a olho nu ordenados sobre seus atos e assuntos Bárbaros! exploram homens desalinham os cordéis, a vida e a luz habitam, acobertam os buracos, os fundos Bávaros... Cantadores, homens desbravadores festeja-se em todo irmão da luta se desperta... verniz doutro mundo. INTRIGANTES erhi Araujo

terça-feira, agosto 04, 2020

BILHETE

Deitado sobre o peito e cansado Sem sorrir, Sem olhar, Sem ouvir... Amanhecera aos beijos, Todos, escondidos na esteira Os versos que te escrevi Queimados, como levou assim? uma vida Inteira... BILHETE erhi Araujo