sexta-feira, julho 27, 2018

Não há!.. Úmida linha férrea, pro vagão passar vim de América dormente e lúgubre vagar… eros reclamados, nos porões o passado sobre tom da tirania, uma mão sem lei Já não se deve temer, a corrente, os ferros a vida nobre de afro-ocidental vou eu… de preto, pobre, poeta em segredos arrumando as mesmas vestes, ali onde jazzia aponta-me o chicote e quem ardia, Não cai!.. num mar além... do sal, a terra escravizada em maresia eu não tô nada bem... no trem, a insignificante teimosia (vem fazendo vuc-vuc) vai e vem… Naus e ferros erhi Araujo

sexta-feira, setembro 15, 2017

MÃOS E NÓS


Enteio um caminho E, sem deitar rastros Cego os espinho, desembaraço... Entre os dedos, os pés, o pouso Respiro, do mormaço Sem queixas, nem cardaços Viriam soltas... somenos laços Entre azenhas ou moinho Rende farpas e arame Bolhas... por vezes disse-me, insone Ventre, ao invés de carinho Preferes um pedaço À mão, os dedos, estilhaço Apertando a boca, o roçado MÃOS E NÓS erhi Araujo

sábado, julho 22, 2017

DESERÇÕES AMOROSAS


O amor calsifica os espírito desencanta a minh'alma quanto mais infere... mais te acalma O amor petrifica o colírio levantas aos céus, duas palmas ergue-se, e quanto mais... salvas O amor, rarefica o empírico acalanta a vida, espalma quanto mais áspera, mais deságua o amor se, planifica os delírios apascenta o ardor, tolo,salga em si, desanda em magoas O amor só, clarifica em princípios quando no mal te insere refresca-nos do calor, dá-nos a calma O amor, de tantos vestígios ao colo da noite, repousado sonharia... puro amor, sem fim... de novo amanha se vestiria O amor trágico, um litígio expandidos nos autos, assim, desejaria teu dorso,os joelhos, teu corpo enlaçado... defronte o espelho! Ah!.. do amor mágico, interstícios se aos poucos, penhorado, lavraria outros, sim! ouvirias... - Amor! DESERÇÕES AMOROSAS erhi Araujo