domingo, maio 07, 2017

Versos humidus


Poemas que saem na chuva Caíram como gotas Sobre o rosto enrugado Olhado sem o véu... Sãos poemas! Me partem em versos Entre nós a casa, a ferida... Lavada nas águas, na chuva Entre céus e terra... Hão de secar tão completamente Lágrimas... Quisera vertente! Versos humidus erhi Araujo

quarta-feira, março 08, 2017

H O J E

Em dias sim, por dias, não... Sem ter calor Sem ser amor... Sem ver dívidas, Tolos os dias que não os são! Então que sejas, lá, quem for. Um dia assim, outro porém Simples! Como convém O parto, o ato... seu retrato vivo E entre as mãos, mo dissestes amém! Coube o dia enfim, este então!.. Há certezas na risca, À nobreza, dá vista... Quatro mais, quantas vezes vais? Ao véu, ao céu... num fel. HOJE erhi Araujo

terça-feira, dezembro 20, 2016

Trás nas raízes, os que nascem entre seus galhos, alguns não quebram sãos, eternas antológica estão presos, mesmo simbólica suas folhas... quase não secam se banham em mãos analógicas dá-se flores, em quaisquer estação quando murchas, vivem soltas, anônimas arde à sombra e sem esconder a luz seu balanço vai e vem sem cordas! Sopra refrescante, recôndida da copa...poda-se aos errantes aos infiéis, aos lancinantes... figura heroica! Quanto e nos ergue em tronco esguio Estende-se, dá-nos a mão! acolhe, acalma Parece estranha, com tamanha calma Nos enxuga aos olhos ... Aquece a toda alma com raspas lenhosas abraça, alimenta e chama Entre suas haste leitosa brotam amizades... Ah!.. esta minh’ árvore Frutífera e terrena se cortada, não cessarão renovos se desfolhada, volverá serena se queimada... esperança verá depôs tanta força, que viço... coberto do pó, do carvão brotará! Sem galhos, folhas, flores ... sem visgos Hão de vibrar suas raízes!.. Ah! Espécime rara, capitular De maneira útil, nativa e cara caule próprio, soube ramificar Tens a casa, tens a mão tens a porta, atrás, opinião... Tens a tudo! Tens a todos!.. Ah!.. esta minh’ arvore erhi Araujo