sexta-feira, março 18, 2011
segunda-feira, março 14, 2011
Forma mentis
Malfeito o mal, durmo só
imperfeito, está escuro!
mal falo mal, me calo
ao sol te sinto o cheiro
quando eu não chego...
se mau-olhado o formigueiro
um homem mau
Diz-se baleiro
não há mais nada a vê!
pensando o bem, que maus, desejo
paris, cachaça de raiz, Paris...
duras penas e um peso
por que males, velejo!
a tragédia, a moléstia, a desgraça nociva funesta
do mau, pálidos
soldados, os mal pagos, os vendados
se febris, os papéis entre vales
os confrades e os carnavais...
guarda cinzas, busca-pé
fumo-de-corda, rapé
livros, risos, bicos, vidros
mágicos, cálidos, válidos
e Anéis...
mal cobre o mal, há tramas
bem tortas, o reclame, as encostas
a mesa, a poltrona
um paletó veste as costas...
quis o poeta!
sua paisagem sonora
a um passo, à porta.
Forma mentis
erhi Araújo
terça-feira, março 08, 2011
Os sinais e a chuva
Quem me veste à fome?
Quem quis ou quem pedras consome
Mandacarus...
Vi quem me deste o nome!
Diz quem se reveste insone
Dos fabulosos viscondes,
Dos bálsamos
Dos dois náufragos
Que trazes aos monges...
Se em teus ventos me rompes
Do côro aos montes
Não ouves ninguém!
Feres a fonte
O sono das virgens,
Os sonhos dos bárbaros...
A tosse, o trote, a dose, o pigarro
O tabaco, o costume, o curtume, o esbarro
Sem suspeitos, sem estragos
Quem me impede a fome?
Os sinais e a chuva
erhi Araújo
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