Malfeito o mal, durmo só
imperfeito, está escuro!
mal falo mal, me calo
ao sol te sinto o cheiro
quando eu não chego...
se mau-olhado o formigueiro
um homem mau
Diz-se baleiro
não há mais nada a vê!
pensando o bem, que maus, desejo
paris, cachaça de raiz, Paris...
duras penas e um peso
por que males, velejo!
a tragédia, a moléstia, a desgraça nociva funesta
do mau, pálidos
soldados, os mal pagos, os vendados
se febris, os papéis entre vales
os confrades e os carnavais...
guarda cinzas, busca-pé
fumo-de-corda, rapé
livros, risos, bicos, vidros
mágicos, cálidos, válidos
e Anéis...
mal cobre o mal, há tramas
bem tortas, o reclame, as encostas
a mesa, a poltrona
um paletó veste as costas...
quis o poeta!
sua paisagem sonora
a um passo, à porta.
Forma mentis
erhi Araújo