Sem querer, sem dizer
trago as escondidas uma vontade
como folhas dispostas ao vento
silêncio e um vento à solta
sopram um tema... quer saber!
sempre errei sem viver
meu traço ferido, vaidades
secas as folhas, respostas, verdades
insenso, o tempo à toa
eis o poema... você!
Folhas II
erhi Araújo
quarta-feira, maio 28, 2008
terça-feira, maio 06, 2008
Acentos
Pontas do presente e lençóis do passado
dá esperanças inúteis às lembranças inevocáveis
dos arteiros do tempo... ultraje,
a humildade nos prantos
nos regimes e na linguagem,
a verídica vantagem
dás! autonomia em haver
nas afirmações primeiras do ser
suma crística imagem
acentos... e só!
sedes, aristocrática linhagem!
Acentos
erhi Araújo
dá esperanças inúteis às lembranças inevocáveis
dos arteiros do tempo... ultraje,
a humildade nos prantos
nos regimes e na linguagem,
a verídica vantagem
dás! autonomia em haver
nas afirmações primeiras do ser
suma crística imagem
acentos... e só!
sedes, aristocrática linhagem!
Acentos
erhi Araújo
quarta-feira, abril 30, 2008
OUTEIRO
passos ao rés do solo
corres montes e vales, ainda que lentamente
sem instintos, zela
inscreve sobre a terra
separa os grãos, volve a tela
compaixão...
sem miniaturas vernaculares
fontes, outeiro
buscas as coisas do alto
cores pontes e lares, andas longamente
sem destino, velas
borralheiras... rente a serra
aviam pão, escolhe a mais bela
uma flor,
desce o canteiro
lustras outono aos saltos
ou sobre as pontas dos pés!
Outeiro
erhi Araújo
corres montes e vales, ainda que lentamente
sem instintos, zela
inscreve sobre a terra
separa os grãos, volve a tela
compaixão...
sem miniaturas vernaculares
fontes, outeiro
buscas as coisas do alto
cores pontes e lares, andas longamente
sem destino, velas
borralheiras... rente a serra
aviam pão, escolhe a mais bela
uma flor,
desce o canteiro
lustras outono aos saltos
ou sobre as pontas dos pés!
Outeiro
erhi Araújo
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