sexta-feira, fevereiro 07, 2025
ÂNCORAS 𝓮𝓻𝓱𝓲 𝓐𝓻𝓪𝓾𝓳𝓸
versos
Ao despir-se do naufrágio
Ao ouvir-se sobre as ondas,
Teu silêncio... tal areia,
Corre boca adentro do mar,
Ouço a voz vir à sina!
Ao sol pôs-se o adágio
No vértice da criatura,
Até o anzol cobrir a aldeia...
Um traço marinho, azul
Enseadas, canoas, jangadas e teu sol...
Aos pés úmidos, secas, flor de sal,
Vens remando o contrário.
Aos cotovelos, o sudario, o futuro
Vê-se por um caminho ou qualquer atalho,
Aos segredos, às claras, à luz!
Deite-se as pedras e as contas... do relicário.
Soprais as velas... há um porto afinal!
ÂNCORAS
𝓮𝓻𝓱𝓲 𝓐𝓻𝓪𝓾𝓳𝓸
Assinar:
Postagens (Atom)