sexta-feira, setembro 15, 2017

MÃOS E NÓS


Enteio um caminho E, sem deitar rastros Cego os espinho, desembaraço... Entre os dedos, os pés, o pouso Respiro, do mormaço Sem queixas, nem cardaços Viriam soltas... somenos laços Entre azenhas ou moinho Rende farpas e arame Bolhas... por vezes disse-me, insone Ventre, ao invés de carinho Preferes um pedaço À mão, os dedos, estilhaço Apertando a boca, o roçado MÃOS E NÓS erhi Araujo