teus raios
não assustam pedras
não ilustram trevas
não ajustam regras,
desmaios...
e nos mesmos balaios,
entregas!
Ensaios
erhi Araújo
sexta-feira, março 27, 2009
terça-feira, março 24, 2009
Cálidos pés
sigo a ti
por estes caminhos
e então
caço, laço, vôo
até que recolha-me em teu ninho
digo a ti
por estes carinhos
então!
traço, amasso, entôo
até que retire-me os espinhos
que nos refresques ao vinho
ao anjo sol
na branca toalha de linho...
lânguido amor!
Cálidos pés
erhi Araújo
por estes caminhos
e então
caço, laço, vôo
até que recolha-me em teu ninho
digo a ti
por estes carinhos
então!
traço, amasso, entôo
até que retire-me os espinhos
que nos refresques ao vinho
ao anjo sol
na branca toalha de linho...
lânguido amor!
Cálidos pés
erhi Araújo
terça-feira, março 10, 2009
C I C A T R I Z
Língua, fala-me
por tardes e diz
se quiséssemos definições na poesia,
poesia de um corpo
poderíamos chamá-la
sã liberdade, que abracei!
sou no teu corpo, sujeito natural
tela, escultura, parede,
sepulcro, prisão e berço
fetiche, memórias, objetos
espectador imparcial
O silêncio, muito ambíguo
a presença, a cobiça, o rompimento proposital
dos suspeitos, encarnado a sua língua,
poética e sem roupa, a míngua
no passo, assenta cadeiras e saltos
a sustentar o poema... pratarias e a indigência
é a superfície que a palavra escrita
sabe qual réstia de luz
dá forma aos vazios, aponta o nariz
quis a sombra que teu olho
a noite afunde os traços, e diga
o jogo, os amores escuros castiços
nos corredores...
os traços sem luz!
cicatriz
erhi Araújo
por tardes e diz
se quiséssemos definições na poesia,
poesia de um corpo
poderíamos chamá-la
sã liberdade, que abracei!
sou no teu corpo, sujeito natural
tela, escultura, parede,
sepulcro, prisão e berço
fetiche, memórias, objetos
espectador imparcial
O silêncio, muito ambíguo
a presença, a cobiça, o rompimento proposital
dos suspeitos, encarnado a sua língua,
poética e sem roupa, a míngua
no passo, assenta cadeiras e saltos
a sustentar o poema... pratarias e a indigência
é a superfície que a palavra escrita
sabe qual réstia de luz
dá forma aos vazios, aponta o nariz
quis a sombra que teu olho
a noite afunde os traços, e diga
o jogo, os amores escuros castiços
nos corredores...
os traços sem luz!
cicatriz
erhi Araújo
quinta-feira, março 05, 2009
M u l h e r e s
Quem pediu socorro...
a esperança
contando seus dramas
ou, quem sabe somente um conselho
do mundo vem
seus dramas, suas perdas e suas dores
e sempre trata de alguém,
do apego, da posse, da ilusão
ou talvez a dor e a tristeza
a alma, o sossego, a origem, a neblina, o horizonte
o caminho e a história...
a bagagem, a escolha, os olhares
suma sábia simplicidade
a aura, o campo, a crítica, a mão
de muitos anos pra aliviar as dores
os parvos senhores
uns trapos, um trago, compaixão, paciência...
contra as ilusórias aparências
um coração que perto de tudo resiste
a moda, a boca, o chiste
tontas desculpas e coragem...
dá compaixão!
M u l h e r e s
erhi Araujo
a esperança
contando seus dramas
ou, quem sabe somente um conselho
do mundo vem
seus dramas, suas perdas e suas dores
e sempre trata de alguém,
do apego, da posse, da ilusão
ou talvez a dor e a tristeza
a alma, o sossego, a origem, a neblina, o horizonte
o caminho e a história...
a bagagem, a escolha, os olhares
suma sábia simplicidade
a aura, o campo, a crítica, a mão
de muitos anos pra aliviar as dores
os parvos senhores
uns trapos, um trago, compaixão, paciência...
contra as ilusórias aparências
um coração que perto de tudo resiste
a moda, a boca, o chiste
tontas desculpas e coragem...
dá compaixão!
M u l h e r e s
erhi Araujo
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